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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Deus no Nome e no Coração

“Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste”
Dn 3.18

Hananias (o Senhor é misericordioso), Misael (quem é como o Senhor?) e Azarias (o Senhor é o meu socorro) são jovens, inteligentes, filhos de reis e nobres em Israel, que chegaram na Babilônia como escravos. De uma hora para outra tudo mudou na vida deles. Inclusive o nome deles, que passaram a ser chamados de Mesaque (quem é como Aku), Sadraque (amigo do rei), e Abede-Nego (servo de Nego).

Mas esses três jovens são encurváveis diante de qualquer um que não seja o Senhor. Eles estão no meio da Babilônia, cercados pelos tesouros da Babilônia, pelas deliciosas comidas e bebidas da Babilônia, pela idolatria da Babilônia, ou seja, esses jovens estão dentro da Babilônia. Porém, a Babilônia não está dentro deles. Os diferentes momentos da vida provam a nossa fidelidade a Deus.

Sua fidelidade a Deus será provada quando você estiver assumindo cargos estratégicos na sociedade onde há incontáveis oportunidades de se corromper. Sua fidelidade a Deus será provada quando, financeiramente apertado, você se vir diante da possibilidade de roubar ou mentir para tirar proveito de algumas situações. Na escravidão ou na nobreza, Mesaque, Sadraque e Abede-Nego não se curvam. Eles são Hananias, Misael e Azarias. Eles têm Deus no nome e no coração.


Referência para leitura: Daniel 3



Domingo às 19h - Culto de Celebração -

Segunda às 20h - Oração - 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Oração e Restauração

“Mudou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra”
Jó 42.10

Os amigos de Jó choraram com ele, rasgaram o manto e lançaram pó sobre a cabeça ao verem o seu sofrimento. Sentaram-se com ele sete dias e sete noites sem dizer uma palavra sequer. Porém, com o tempo tornaram-se consoladores molestos. Quiseram interpretar o seu sofrimento e concluíram, equivocadamente, que Jó sofria por supostos pecados cometidos. Atacaram-no com rigor desmesurado. Chamaram-no de adúltero e ladrão. Acusaram-no de enriquecimento ilícito.

Massacraram Jó impiedosamente. Ao longo do livro, Jó se defendeu das falsas acusações. Porém, no final de sua saga, Jó interrompe o processo de autodefesa e entra na brecha da intercessão em favor de seus amigos. Quem se defende pode nutrir mágoa no coração, mas quem intercede não pode abrigar rancor. Deus restaurou a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos.

Quando oramos, Deus cura o nosso coração ferido e cura os relacionamentos estremecidos. A oração é terapêutica em seus efeitos. O caminho da cura não é o da acusação nem mesmo o da defesa, mas o caminho da intercessão. Deus trabalha por nós e em nós através da oração. Deus restaura a nossa sorte quando nos colocamos na brecha em favor daqueles que nos ferem com suas palavras e nos esmagam com o seu juízo. Pela oração somos curados e restaurados!

Referência para leitura: Jó 42.1-10


Domingo às 19h - Culto de Celebração -

Segunda Feira às 20h - Oração -

Melhor Fundamento da Oração

“…para que todos os reinos da terra saibam que só tu és o Senhor Deus” 
2Rs 19.19b

A preocupação de Ezequias é que se Israel for conquistado como os outros povos, os assírios vão dizer que o Deus de Israel é fraco. Ezequias, portanto, pede ao Senhor vitória sobre os inimigos para que o mundo saiba e confesse que somente há um Deus verdadeiro. Ezequias não ora pela sua sobrevivência ou simplesmente para o bem do povo; ele suplica pela vitória de Israel por causa da glória de Deus.

Ele quer que o Senhor mostre que o Deus de Israel não é mais um ídolo impotente. Ele clama por vitória para que entre todos os povos a glória seja dada ao Senhor. E sabe o que acontece? Deus ouve a oração de Ezequias. Não somos ouvidos em nossas orações porque estamos comprometidos com a nossa glória, não com a exaltação do Senhor. Deus está comprometido com a glória dele, não com a nossa. Portanto, se em suas orações você está atrás de sua glória não conte com a ajuda de Deus.

Tiago diz que muitos “pedem e não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres” (Tg 4.3). Quando estamos comprometidos em honrar a Deus é certo que seremos ouvidos. Que sejamos consumidos com o desejo de ver o nome do Senhor exaltado entre as nações! Que seja observado aqui que o melhor fundamento da oração é o desejo pela glória de Deus.

Referência para leitura: 2Rs19.14-19


Domingo às 19h - Culto de Celebração -

Segunda Feira às 20h - Oração -

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Olhando para a Grandeza de Deus

“....Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamentos!”
Ne 1.5

Neemias era o copeiro do rei Artaxerxes quando recebe a visita de Hanani, vindo de Jerusalém. Neemias pergunta sobre a situação dos judeus que escaparam e que não foram levados para o exílio. O relato de Hanani é dramático: “... estão em grande miséria e desprezo; os muros de Jerusalém estão derribados, e as suas portas, queimadas”. Diante dessa informação, Neemias se assenta e chora; lamenta, jejua e ora. Mas, como é a sua oração?

Primeiro, ele ora àquele que é o Deus dos céus, o Deus grande e temível. Ninguém ora corretamente sem entender que Deus é o soberano Senhor dos céus, que deve ser temido. A história está em suas mãos e ele tudo faz conforme o conselho de sua vontade. Segundo, Neemias ora àquele que é o Deus da aliança. Deus disciplina o seu povo, mas não o desampara. Deus abre a ferida e a fecha. Deus leva ao cativeiro e abre as portas da prisão. Quando falhamos, Deus nos restaura em vez de nos destruir.

Terceiro, Neemias ora àquele que guarda a misericórdia para com aqueles que o amam e guardam os seus mandamentos. São as misericórdias de Deus a causa de não sermos consumidos. Porque Deus é misericordioso há esperança para os caídos. Porque Deus é rico em perdoar e tem prazer na misericórdia, há restauração para a nossa alma.

Referência para leitura: Neemias 1.5-11


Hoje às 20h - Oração -

Domingo às 19h - Culto de Celebração -

Tire o Coração da Garrafa

“Inclina, ó Senhor, o ouvido e ouve; abre, Senhor, os olhos e vê…”
2Rs 19.16a

Ezequias derramou seu coração diante de Deus e deu voz à sua angústia. Negar a dor não ajuda a superá-la. Há muitos livros infantis que ensinam as crianças como lidar com as perdas. Um deles é “The Heart and The Bottle” (O Coração e a Garrafa). É a história de uma menina curiosa e imaginativa cujo pai aguçava ainda mais a imaginação dela lendo para ela todos os tipos de livros fascinantes. Até que um dia, percebemos que o pai se foi - a menina se encontra diante da cadeira vazia, na qual o pai costumava sentar e encantá-la com histórias incríveis.

O autor nos mostra como aquela garotinha lidou com suas decepções. Ela simplesmente guardou seu coração numa garrafa. Mas a menina logo descobre que bloquear a dor também bloqueia a sua capacidade de amar e viver. Depois de muitas tentativas frustradas de libertar o coração de sua prisão, alguém finalmente tira o coração dela de dentro da garrafa.

E você, tem alguma cadeira vazia na sua vida que o fez perder a capacidade de sorrir? Não coloque seu coração dentro de uma garrafa. Não negue sua dor nem bloqueie seus sentimentos; antes de expressá-los no mural de suas redes sociais, leve-os à pessoa certa. Seja sincero com o Senhor. Deus já conhece o seu coração mesmo. Então, por que fingir que está tudo bem?

Referência para leitura: 2Rs19.14-19



Hoje às 20h - Oração -

Domingo às 19h - Culto de Celebração -


sábado, 11 de fevereiro de 2017

Uma Confissão Sincera

“Meu Deus! Estou confuso e envergonhado...porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça...”
Ed 9.6

Esdras acabara de chegar da Babilônia em Jerusalém. Era mister reconstruir a Casa de Deus, restabelecer o sacerdócio e ensinar a lei ao povo. Ao chegar ficou sabendo que o povo de Israel, os sacerdotes e os levitas não haviam se separado dos povos de outras terras com as suas abominações. Ao contrário, tomaram suas filhas para si e para seus filhos, e, assim, se misturou a linhagem santa.

Esdras ficou tão alarmado com essas transgressões do povo e de sua liderança, que rasgou suas vestes e o seu manto, arrancou os cabelos da cabeça e da barba e assentou-se atônito. Diante dessa calamidade, ergueu a Deus a sua oração de confissão. Declara que está confuso e envergonhado. Não levanta o dedo em riste para acusar, mas identifica-se com os transgressores, dizendo: “porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa cresceu até aos céus”.

Esdras é tomado de convicção de pecado. Reconhece que o pecado é maligníssimo aos olhos de Deus. Não busca subterfúgios e desculpas, mas admite a culpa e confessa as transgressões. Admite que foram castigados menos do que mereceram as suas transgressões e roga a misericórdia divina sem ostentar qualquer fiapo de merecimento. Que Deus nos dê corações arrependidos e nos leve à confissão sincera!

Referência para leitura: Esdras 9.1-15



Amanhã às 19h - Culto de Celebração e 

Santa Ceia -

Segunda Feira às 20h - Oração -

Confia no Senhor

“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento”
Pv 3.5

A atitude simbólica de Ezequias de estender a carta diante do Senhor é largamente ensinada nas páginas da Bíblia. Somos sempre encorajados a lançar nossos fardos e ansiedade sobre Deus (Sl 55.22; 1 Pe 5.7). Por que é tão difícil estender as nossas cartas diante do Senhor? Temos de admitir que na raiz da falta de oração há um sentimento velado de autossuficiência, a consciência de que somos fortes.

Afinal, se acreditamos que podemos fazer tudo por nós mesmos, para que orar? O mundo diz que a sua fraqueza é o seu maior problema. Não. Fraqueza não é o seu problema, porque a graça de Deus se aperfeiçoa na fraqueza. Recusar-se a admitir a fraqueza, sim, é um problema enorme e perigoso que nos afasta de Deus e da prática da oração. Em vez de começar a responder suas cartas arregaçando as mangas ou buscando ajuda de fora, primeiramente dobre os joelhos e estenda sua carta perante o Senhor.

A oração não elimina a necessidade de soluções humanas. Mas a nossa confiança final deve estar sempre em Deus. Nada deve substituir a nossa dependência de Deus. Dobrar os joelhos é sempre mais importante do que arregaçar as mangas. Toda nossa mobilização deve começar e terminar de joelhos, pois Deus trabalha para aqueles que nele esperam (Is 64.4).

Referência para leitura: 2Rs19.14-19


Amanhã às 19h - Culto de Celebração e 

Santa Ceia -

Segunda Feira às 20h - Oração -

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Oração e Jejum

“Nós, pois, jejuamos e pedimos isto ao nosso Deus, e ele nos atendeu”
Ed 8.23

O amargo cativeiro babilônico havia chegado ao fim. A poderosa Babilônia, que levara o povo de Judá para o cativeiro, tinha caído nas mãos do império Medo-Persa. Deus já havia falado, pela boca de Jeremias, que o cativeiro duraria apenas setenta anos. É tempo de voltar. Esdras lidera o segundo grupo que retorna à cidade de Davi. A viagem é longa, os recursos são poucos e os riscos são muitos. Às margens do rio Aava, Esdras apregoou um jejum para se humilharem perante Deus e pedir jornada feliz.

Ficou constrangido em pedir ao rei persa exército e cavaleiros para defendê-los durante a jornada. Por isso, pediu ao Rei dos reis, segurança na viagem. Então, eles jejuaram e pediram proteção a Deus, e Deus os atendeu. Jejum e oração são ferramentas espirituais importantes. Por meio do jejum nos humilhamos diante de Deus e por meio da oração ousamos apresentar a Deus nossas necessidades.

Quando jejuamos e oramos estamos declarando ao mesmo tempo a nossa fraqueza e a onipotência divina. Estamos tirando os olhos dos nossos poucos recursos e colocando nossa atenção naquele que tem toda suficiência. Jejuar e orar é pavimentar o caminho da vitória sobre nossas limitações e acionar o braço do Onipotente em nosso favor, em face dos grandes perigos e desafios da vida.

Referência para leitura: Esdras 8.21-23



Domingo às 19h - Culto de Celebração e 

Santa Ceia -

Segunda Feira às 20h - Oração -

Estende a Tua Carta

“Tendo Ezequias recebido a carta […] leu-a; então, subiu à Casa do Senhor, estendeu-a perante o Senhor”
2Rs 19.14

Ezequias acaba de receber uma carta do rei Senaqueribe anunciando a invasão de Judá. Ezequias responde a essa afronta em oração. Tente imaginar a cena: um poderoso rei em vestes reais, usando uma coroa, deixando seu trono e o seu palácio, tirando suas vestes, colocando panos de saco sobre si, caminhando para o pátio do templo do Senhor à vista de todos, ajoelhando-se humildemente e estendendo a carta ameaçadora de Senaqueribe diante do Senhor.

Ezequias desenrola o pergaminho não porque Deus desconhece o conteúdo dele. Ezequias estende aquela carta diante do Senhor porque ele está declarando que este é um problema gigantesco que somente o Senhor pode resolver. Ele não pode lidar com isso; ele não consegue resolver esse problema com suas próprias forças. Não há nada que possa fazer. Mas ele serve ao Deus que pode realizar todas as coisas.

Estender a carta diante de Deus é um gesto simbólico da confiança de Ezequias no Senhor. O exército de Judá não era páreo para o exército inimigo, mas todos os exércitos da terra não são páreo para o Senhor. O ato de Ezequias é uma solene e clara indicação a todo o povo de que ele colocou o assunto nas mãos de quem governa o mundo. E você, já estendeu a sua carta diante do Deus Todo-poderoso?

Referência para leitura: 2Rs19.14-19


Domingo às 19h - Culto de Celebração e 

Santa Ceia -

Segunda Feira às 20h - Oração -

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Uma Súplica Intensa

“Ele, angustiado, suplicou deveras ao Senhor, seu Deus, e muito se humilhou perante o Deus de seus pais”
2Cr 33.12

Manassés embora filho do piedoso rei Ezequias, foi o mais perverso rei de Judá. Reinou cinquenta e cinco anos e encheu Jerusalém de altares pagãos. Foi agoureiro, consultou os mortos, sacrificou seus filhos ao deus Moloque, perseguiu os servos de Deus e encheu Jerusalém de sangue inocente. Manassés foi um monstro. Transtornou sua casa, sua cidade e sua nação. Manassés provocou a ira de Deus com seus pecados.

Então, o Senhor enviou-lhe os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais o prenderam com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia. O prepotente Manassés é levado como um bicho, numa jaula, para o cativeiro. É do interior de uma prisão imunda, que esse homem cruel, angustiado, se humilhou perante o Deus de seus pais e suplicou a sua misericórdia. Deus se tornou favorável para com ele, atendeu-lhe a súplica e o fez voltar a Jerusalém, ao seu reino.

Então, Manassés reconheceu que o Senhor é Deus e tirou de Jerusalém todas as abominações que havia edificado na cidade. O pior homem do mundo é convertido. Deus revela a ele sua justiça e depois mostra a ele sua misericórdia. Atende seu clamor e perdoa seus pecados. Oh, Deus cheio de graça e misericórdia, que não rejeita o coração quebrantado e arrependido!

Referência para leitura: 2 Crônicas 33.10-16


Domingo às 19h - Culto de Celebração e

 Santa Ceia -

Segunda às 20h - Oração -

O Alto Custo do Perdão

“… o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si” 
Is 53.11b

A pivô do encontro de Naamã com Deus foi uma pequena donzela israelita. Esta menina é uma escrava. Ela foi arrancada de sua terra, da casa de seus pais, para ser serva da esposa de Naamã. Você pode imaginar quão brutal e arbitrário foi o sequestro dessa menina sob as ordens do próprio Naamã? A atitude mais realista seria odiar Naamã e deixá-lo morrer. Se ela tem o conhecimento que pode curá-lo, ela também pode matá-lo se calando. Ela poderia deixar morrer o homem que causou tanto mal ao seu povo.

Mas, em vez disso ela diz: “Oxalá que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria!” Ela deseja a cura de seu senhor. Como isso é possível? Ela o perdoou. Se alguém ofendeu você da forma como Naamã a esta menina, a única maneira possível de perdoar é através de um tipo de sofrimento. O perdão é sempre caro.

Se alguém prejudicar sua vida, você pode fazê-lo pagar ou você pode perdoar. Mas quando você perdoa, você paga. Perdoar é suportar o custo do mal que lhe causaram. O perdão é sempre muito caro. Ela pagou o preço para salvar Naamã. Por isso que essa menina aponta para Jesus. Ele se tornou um servo sofredor, prisioneiro, e foi para a cruz para morrer por nossos pecados. Ele pagou um alto custo para Deus perdoar os inimigos que ele amou.

Referência para leitura: 2Reis 5.1-19



Domingo às 19h - Culto de Celebração e 

Santa Ceia -

Segunda às 20h - Oração

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Deus Responde às Orações

“Naqueles dias, adoeceu Ezequias mortalmente; então, orou ao Senhor, que lhe falou e lhe deu um sinal”
2Cr 32.24

Ezequias sucedeu seu pai, o rei Acaz, um dos homens mais perversos de Judá. De diferente estofo do pai, ele foi um homem piedoso. Fez uma reforma religiosa em Judá e experimentou um grande reavivamento em seus dias. Começou a reinar com vinte e cinco anos e reinou vinte e nove anos. Aos trinta e nove anos, no auge do seu governo, foi atingido por uma enfermidade mortal.

Deus enviou o profeta Isaías a ele com uma mensagem solene: “Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás”. Sobrou ao rei apenas uma parede, e para a parede ele se voltou. Orou fervorosamente, chorou abundantemente e Deus ouviu o seu clamor rapidamente. Deus o curou de sua doença mortal e ainda o livrou de um ataque iminente do poderoso exército assírio.

As causas humanamente perdidas podem ser revertidas pela manifestação do poder de Deus através da oração. Doenças incuráveis podem ser debeladas pela ação divina, por meio da oração. Exércitos poderosos podem ser desbaratados pelo poder de Deus revelado através da oração. Podemos apresentar grandes causas diante de Deus através da oração. Podemos experimentar grandes livramentos e celebrar grandes vitórias por meio da oração. Pela oração, milagres acontecem e os homens precisam se curvar à verdade de que os céus governam a terra.

Referência para leitura: Isaías 38.1-8


Hoje às 20h - Oração

Quarta Feira às 20h - Culto 

A Ilusão da Autosuficiência

“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento” 
Pv 3.5

Naamã é o estereótipo de homem bem-sucedido. Afinal, ele tem tudo: poder, prestígio, dinheiro. É o tipo de pessoa que pode dizer: “Eu não preciso de Deus, pois minha geladeira está cheia.” Mas ele viu a ilusão da autossuficiência desmoronar-se diante dos seus olhos. Ele achou seu tendão de Aquiles. Mas há um porém na vida de Naamã. Aquele homem tem uma grave doença de pele.

Não importa o quanto você trabalha para montar uma vida estável, não importa o quão duro você estuda para passar naquela faculdade ou entrar naquele concurso, não importa quão cuidadoso você é com sua saúde, ou quanto zeros há em sua conta bancária, um dia o “porém” vai fazer parte da sua vida. Alguma coisa vai entrar para desestabilizar você. Doença crônica, traição, inversões financeiras ou sentimentos corrosivos. Nada pode impedir que essas coisas aconteçam. Eventualmente, algo vai entrar e arruiná-lo. Inevitavelmente isso vai acontecer.

E Deus usa o “porém”, a crise na vida, para nos acordar e nos ajudar a ver o que realmente somos. Naamã confiava em si mesmo e em todas as suas realizações, mas agora Deus mostrou as fragilidades desse guerreiro assírio. A crise desmoronou a autossuficiência dele e o levou a um encontro transformador com o Deus de Israel.


Referência para leitura: 2Reis 5.1-19


Hoje às 20h - Oração

Quarta Feira às 20h - Culto 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

A Oração que Chega aos Céus

“Então, os sacerdotes e os levitas se levantaram para abençoar o povo; a sua voz foi ouvida, e a sua oração chegou...até aos céus” 
2Cr 30.27

O rei Ezequias realizou uma grande reforma religiosa em Judá. Os tempos tenebrosos do rei Acaz haviam ficado para trás. A casa de Deus que havia sido profanada com ídolos pagãos é aberta e o culto verdadeiro restabelecido. Como evidência dessa mudança espiritual, uma convocação solene é feita em toda a nação para a celebração da Páscoa, a festa que recordava o livramento da escravidão. As tribos se uniram para festejar ao Senhor. Houve grande e intenso júbilo em Jerusalém.

Num clima de restauração espiritual e grande gozo, os sacerdotes e levitas se levantaram para abençoar o povo e a sua voz foi ouvida e a sua oração chegou à santa habitação de Deus, até aos céus. Oh, Deus que habita nas alturas! Os céus são sua santa morada. O incenso da oração sobe do altar ao trono e conecta a terra ao céu. Pela oração penetramos os altos céus.

Através da oração chegamos à santa habitação de Deus. Orar é falar com a autoridade máxima do universo. É ter uma audiência com o supremo comandante da história. É falar com aquele cuja morada está nos céus. Orar é fazer ecoar nossa voz além das nuvens e conversar com Deus. Podemos, portanto, tocar o mundo com as nossas orações. Podemos falar com aquele que pode o impossível!

Referência para leitura: 2 Crônicas 30.1-27


Amanhã às 19:45h - Tempo Para Mulheres

Domingo às 19h - Culto de Celebração

Segunda Feira às 20h - Oração

E o Milagre Aconteceu

“Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça […] para socorro em ocasião oportuna” 
Hb 4.16

Depois de buscar ao Senhor, a viúva ouve algumas instruções bem estranhas do profeta Eliseu: “Peça vasilhas para toda a vizinhança, depois entre em sua casa com seus filhos, feche a porta e derrame o pouco azeite que você tem em cada vasilha vazia.” Talvez ela tenha coçado a cabeça e se perguntado: “Pra que tudo isso? Eu só quero pagar a minha dívida.” Porém ela segue de imediato as orientações do profeta. Ela não sabe o que está fazendo, mas tem certeza de que Deus sabe o que ele está fazendo.

De fato, o milagre acontece. Imagino a festa nessa casa. 
O choro copioso dessa mulher. A festa de seus filhos. O cheiro de azeite pela casa. O alívio daquela família. A cada vasilha cheia de azeite, olhos arregalados, lágrimas de admiração e louvor a Deus. Deus ouviu o clamor da viúva. Ela confiou no Senhor e o milagre aconteceu.

Siga esta viúva sem nome junto ao trono da graça de Deus. O Senhor pode fazer milagres. Ele faz muito com pouco, muito com nada, ou até tudo com nada. Poucos mililitros de azeite mas mãos da viúva viraram litros e mais litros nas mãos de Deus. 
O pouco se transforma em muito quando colocado aos cuidados do Senhor. Podemos ter pouco ou nada, e ainda assim devemos confiar que Deus é o provedor todo-suficiente que pode tomar o que temos e multiplicá-lo.

Referência para leitura: 2Reis 4.1-4



Amanhã às 19:45h - Tempo Para Mulheres

Domingo às 19h - Culto de Celebração

Segunda Feira às 20h - Oração

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Um Clamor por Socorro

“Judá se congregou para pedir socorro ao Senhor; também de todas as cidades de Judá veio gente para buscar ao Senhor”
2Cr 20.4

O rei Josafá estava encurralado por três inimigos medonhos. Os inimigos, em grande multidão, já estavam acampados perto de Jerusalém e não havia mais tempo para nenhuma reação a esse ataque iminente. Josafá teve medo e o seu medo levou-o a buscar ao Senhor. Apregoou um jejum em todo o Judá e congregou o povo para pedir socorro ao Senhor. A convocação foi imediatamente atendida e veio gente de todas as cidades de Judá para buscar ao Senhor.

Mesmo sob circunstâncias tão desfavoráveis, Deus reverteu a situação. Deus escutou o clamor do povo e enviou sua palavra para encorajá-lo. O medo foi substituído pela adoração e pelo louvor. Josafá enfrenta aquela peleja não com armas, mas com cânticos. Quando os cantores, que marchavam à frente do exército, começaram a cantar e a dar louvores, o Senhor pôs emboscada contra os inimigos e eles foram desbaratados.

Em vez de atacarem o povo de Deus, destruíram-se e foram exterminados. O lugar onde estavam acampados deixou de ser o território da ameaça para se transformar em vale de bênção. Em vez de o povo de Deus sofrer baixas, os inimigos é que foram destruídos. Deus ouviu o clamor do seu povo, triunfou sobre seus inimigos e deu-lhe retumbante vitória. A oração é o antídoto contra o medo e a chave da vitória!


Referência para leitura: 2 Crônicas 20.1-30


Sábado às 19:45h - Tempo Para Mulheres

Domingo às 19h - Culto de Celebração

Segunda Feira às 20h - Oração

Através de uma Lágrima

“Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem”
Jó 42.5

Num dia como outro qualquer o telefone de Nicholas Wolterstorff, professor de Filosofia no Calvin College, nos Estados Unidos, toca. Depois de se assegurar que aquele era o pai do Eric, um aluno brilhante de 25 anos, a pessoa do outro lado da linha diz: “Sr. Wolterstorff? O Eric morreu.” Wolterstorff passou a olhar o mundo com os olhos cheios de lágrimas. Às vezes, é na hora da angústia que Deus se torna mais claramente presente.

O mesmo Nicholas Wolterstorff disse: “Eu vou olhar para o mundo através de lágrimas. Talvez eu veja coisas que, com os olhos secos, eu não poderia ver.” De fato, o sofrimento é um tempo de oportunidade para enxergar melhor. O escritor irlandês C.S. Lewis disse que “Deus sussurra em nossos prazeres e grita em nossas dores. O sofrimento é o megafone de Deus para um mundo surdo.” Podemos ver muitas coisas através de uma lágrima.

O sofrimento é um instrumento nas mãos do grande cirurgião da alma humana para remover o mal que há em nós. Deus é esse cirurgião e, quando seus pacientes reclamam da dor e pedem para ele interromper a cirurgia, não estão lhe pedindo mais amor e sim, menos. Às vezes Deus fere para curar. Ele também nos livra pelas adversidades. O sofrimento nos cura. Aproveite o tempo de dor para conhecer mais a Deus. Um dia ele enxugará as suas lágrimas.

Referência para leitura: 2Reis 4.1-4


Sábado às 19:45h - Tempo Para Mulheres

Domingo às 19h - Culto de Celebração

Segunda às 20h - Oração