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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Quando a Alma se Aquieta

“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; 
sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra...”
Sl 46.10,11




A inquietude e o desassossego são marcas da nossa geração. As pessoas vivem atormentadas por muitos temores e perturbadas por muitas tragédias. É bem verdade que há momentos de calamidade, quando a terra se transtorna, as águas tumultuam, os montes se estremecem, as nações bramam e os reinos se abalam. As guerras encarniçadas com suas armas de morte e seus carros invasores enchem a terra de pavor. Nessas horas, nossa alma se enche de medo e nosso coração de ansiedade.

O que fazer? A única saída é voltarmo-nos para o Senhor e aquietar nossa alma, sabendo que ele é Deus. Ele põe um ponto final na guerra. Quebra o arco, despedaça a lança e queima os carros no fogo. Ele é o Senhor dos Exércitos, o Deus da aliança. Está conosco e por isso não precisamos temer. Ele é o nosso refúgio e fortaleza. A quietude da alma na tempestade é um ato de fé. E fé não é fruto da meditação transcendental.

Fé não é sugestionamento psicológico, truque religioso nem mecanismo místico. Fé não é confissão positiva nem assentimento intelectual. Fé é confiança inabalável em Deus, o Todo-poderoso criador e sustentador da vida. Fé é reconhecer que, embora sejamos fracos, podemos nos agasalhar debaixo das asas de Deus e saber que a tempestade com seus horrores vai passar.


Senhor, tu és o meu pastor, ao teu lado encontro cuidado e amor. Contigo tenho força e coragem para andar por onde for. Muito obrigado pela tua presença. Em nome de Jesus. Amém.
 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 
 

A História, Nossa Pedagoga

“Ouvimos, ó Deus, com os próprios ouvidos; nossos pais 
nos têm contado o que outrora fizeste, em seus dias.” 
Sl 44.1




A história é nossa pedagoga ou nossa coveira. Aprendemos com ela, ou repetiremos os erros cometidos no passado. Os pais têm o compromisso de ensinar à geração presente os feitos de Deus no passado. Um povo sem memória é um povo sem futuro. Firmamos nossas raízes no passado para termos estabilidade no presente e esperança no futuro. Quando olhamos pelas lentes do retrovisor temos a garantia de que o mesmo Deus que fez maravilhas ontem, faz coisas extraordinárias hoje e fará prodígios colossais amanhã.

Porque Deus não muda não precisamos ter medo do futuro, pois ele é Deus de eternidade a eternidade. Deus está no futuro como esteve no passado. Porque ele fez maravilhas ontem, fará maravilhas hoje. Porque foi fiel ontem, será fiel hoje. Porque cuidou de nossos pais ontem, cuida de nós hoje e cuidará dos nossos filhos amanhã. Conhecer os feitos de Deus na história é encher o tanque do nosso coração de esperança e robustecer nossa fé para a jornada da vida.

Somos sustentados pelos braços onipotentes daquele que era, que é, e que há de vir. Nosso compromisso é contar às vindouras gerações os grandes feitos de Deus para que o conheçam e vivam para sua glória. As obras de Deus no passado alimentam a fé hoje e avivam a esperança para o amanhã.


Maravilhoso Deus, às vezes meu coração pecador está mais pendido ao rancor. Mas, quando me lembro do teu amor por mim, sou motivado a perdoar. Graças te dou! Em nome de Jesus. Amém.

 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 
 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Deus no Banco dos Réus

“Esmigalham-se-me os ossos, quando os meus adversários 
me insultam, dizendo e dizendo: O teu Deus, onde está?” 
Sl 42.10



Muitos homens insolentes, besuntados de orgulho, arrogantemente colocam Deus no banco dos réus. Quando os filhos de Coré escreveram este salmo estavam encurralados por circunstâncias medonhas e adversários cruéis. A providência era carrancuda. Os inimigos eram muitos. Os perigos ameaçadores. O livramento parecia impossível. Para agravar a situação, os adversários ainda os insultavam com uma pergunta perturbadora: Onde está o seu Deus? Por que ele não age? Por que não vem em seu socorro?

Esta é a pergunta que os ímpios ainda fazem para nos acuar? Onde está Deus num mundo onde prevalece a mentira, a falsidade, a injustiça, a violência, a opressão, a maldade, a promiscuidade e a falência dos valores morais? Se Deus existe, por que ele não se manifesta? Se ele é Todo-poderoso por que não prevalece contra essa torrente de maldade que assola a humanidade?

Se ele é amor, por que permite que os justos sofram? O salmista responde a essas afrontas afirmando que sua alma tem sede de Deus (v 1), que Deus é seu auxílio (v 5), que Deus é misericordioso (v 8), que Deus é sua rocha (v 9), que Deus é digno de seu louvor (v 11). Os ímpios que escapam dos tribunais da terra terão de comparecer perante o tribunal de Deus, onde serão julgados retamente.
Bendito Deus, transforma meus vales áridos em mananciais. Fortalece-me a fim de que eu não esmoreça no meio dos desertos da minha vida. Revigora-me a alma! Em nome de Jesus. Amém.
 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 
 

Anelos da Alma

“A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; 
quando irei e me verei perante a face de Deus?” 
Sl 42.2




Deus colocou a eternidade em nosso coração. As coisas terrenas e temporais não nos satisfazem. Temos anseio por aquilo que é eterno. Nossa alma anseia por Deus. Ele é a fonte das águas vivas. O salmista contempla a corça campesina correndo sôfrega e arquejante em busca de água, quando avista ao longe as fontes que jorram. Não suporta mais a sede implacável. Então, chega e bebe a largos sorvos e renova, assim, as suas forças.

O escritor sagrado contempla esse quadro comovente, lembra-se de Deus e exclama: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma” (Sl 42.1). É nesse contexto que ele diz: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo...”. Oh, a maior necessidade da nossa vida não é de coisas, é de Deus! O maior anseio da nossa alma não é pelos prazeres deste mundo, mas por Deus! O maior prazer da nossa vida não está nas iguarias dos banquetes do mundo, está em Deus!

Só Deus satisfaz a nossa alma. Só Deus mata essa sede dura que nos atinge. Só Deus para aplacar esse desejo da alma. Nenhuma outra fonte pode nos dessedentar. Nenhum prazer pode nos satisfazer. Só em Deus nossa alma descansa segura. Só em Deus nosso coração se aquieta. Só Deus é a fonte da vida e só nele encontramos plenitude de vida e paz.


Deus de toda a consolação, eu não quero desperdiçar meus sofrimentos com murmurações sem fim. Dá-me forças para interpretar cada dor à luz de tua Palavra. Em nome de Jesus. Amém.
 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 
 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Amor Traduzido em Obras

“Bem-aventurado o que acode ao necessitado; 
o Senhor o livra no dia do mal”
Sl 41.1




James Hunter, em seu livro “O Monge e o Executivo” diz que você não é o que fala, mas o que faz. O mundo está farto de palavras de amor e vazio de atitudes que demonstram amor. Não basta amar apenas de palavras. Ter belos discursos, mas nenhuma ação; abundantes palavras, mas obras escassas. Não é feliz aquele que cobre o necessitado de esperanças vazias e de promessas mirabolantes, mas aquele que acode ao necessitado.

Jesus foi enfático em ensinar: “Mais bem-aventurado é dar do que receber”. O amor precisa ser traduzido em ação. O necessitado precisa ser assistido. Precisamos dar pão ao faminto, água ao sedento, roupa ao nu, abrigo ao sem teto. Precisamos visitar o enfermo e acolher o desamparado. Cuidar dos órfãos e das viúvas é evidência de uma religião verdadeira. Aqueles que assim procedem são bem-aventurados na vida. E mais, recebem a promessa do livramento de Deus no dia mal.

Felicidade e livramento são as características dos misericordiosos. Eles têm alegria interior e livramento exterior. Têm a alegria e a proteção de Deus. Então, quando chegar o temido dia mal, dia de sombras e escuridão, dor e aflição, choro e dolorosas perdas, Deus se levantará para livrá-los. Não é feliz o que acumula com avareza, mas aquele que distribui com generosidade.

Senhor Deus, nem a morte é capaz de me separar de ti. Minha vida é uma peregrinação para o meu lar definitivo, ao lado do 
meu salvador, por toda eternidade. Em nome de Jesus. Amém.

Amanhã às 7:00 horas da Manhã - Oração -

O Cuidado Divino

“Eu sou pobre e necessitado, 
porém o Senhor cuida de mim...” 
Sl 40.17




Nenhum homem, por mais rico e saudável que seja, é autossuficiente. Temos necessidades que não podemos suprir. Temos lacunas em nossa vida que não podemos preencher. Fazemos coro com Davi e reconhecemos que também somos pobres e necessitados. Não podemos ficar de pé escorados em nosso próprio bordão. Não temos poder para preservar nossa vida. Não produzimos o oxigênio que rega nossos pulmões.

Não temos capacidade de evitar que bactérias e vírus mortais nos atinjam. Somos totalmente dependentes, vulneráveis e necessitados. Porém, a despeito de sermos pobres, temos a convicção de que Deus cuida de nós. Ele é o nosso criador e provedor. Deus é o nosso Salvador, protetor e galardoador. É a fonte de todo bem. Nele vivemos, nos movemos e existimos. Quando a crise nos mostra sua carranca, Deus sai em nossa defesa, pois é o nosso amparo.

Quando os inimigos nos oprimem e nos cercam por todos os lados, Deus desnuda o seu braço onipotente e luta as nossas batalhas, pois é o nosso libertador. Embora sejamos pobres e necessitados, temos socorro certo e seguro. Com Deus ao nosso lado, somos fortes. Com Deus segurando a nossa mão, caminhamos em segurança rumo à glória. Com Deus como nosso defensor, somos mais do que vencedores. Deus é o nosso suficiente provedor.

Pai, a felicidade que o mundo oferece é apenas uma triste miragem, visto que não há felicidade à parte de ti. Só em teus braços há paz e alegria sem fim. Em nome de Jesus. Amém.

Amanhã às 7:00 horas da Manhã - Oração -



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A Música que Agrada a Deus

“E me pôs nos lábios um novo cântico, 
um hino de louvor ao nosso Deus...”
Sl 40.3




A música, com seus diversos gêneros, é uma dádiva de Deus à humanidade. É arte sublime, ciência encantadora, inspiração para a alma, deleite para o coração, tônico para a mente. Há quatro verdades no texto acima. Primeira, a origem da música. A música que agrada a Deus procede do próprio Deus: “E me pôs nos lábios...”. Essa música não brota da terra, vem do céu; não é inspiração humana, mas dádiva divina.

Segunda, a natureza da música: O texto fala de “... um novo cântico”. Não é novo de edição, mas de natureza. Embora velha, torna-se sempre nova, viva e deleitosa para a alma. Sua mensagem é sempre atual, oportuna e poderosa. Terceira, o propósito da música. Vem de Deus e volta para Deus: “... um hino de louvor ao nosso Deus”. Não é música para entreter os homens, mas agradar a Deus. Não objetiva agradar o gosto dos ouvintes, mas adorar a Deus, a razão da nossa vida.

Quarta, o resultado da música. A música que vem de Deus e volta para Deus também impacta os homens: “... muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no Senhor”. Agrada a Deus e toca o coração dos homens. Chega aos céus e vai aos confins da terra. Alcança os ouvidos de Deus e os corações dos homens. Atinge o propósito da adoração a Deus e da evangelização dos pecadores.

Senhor todo poderoso, eu confio em ti e creio que ao teu lado sou capaz de caminhar pelos vales mais sombrios da minha vida. Louvado tu és pelo teu amor. Em nome de Jesus. Amém.

Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -