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sábado, 11 de fevereiro de 2017

Uma Confissão Sincera

“Meu Deus! Estou confuso e envergonhado...porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça...”
Ed 9.6

Esdras acabara de chegar da Babilônia em Jerusalém. Era mister reconstruir a Casa de Deus, restabelecer o sacerdócio e ensinar a lei ao povo. Ao chegar ficou sabendo que o povo de Israel, os sacerdotes e os levitas não haviam se separado dos povos de outras terras com as suas abominações. Ao contrário, tomaram suas filhas para si e para seus filhos, e, assim, se misturou a linhagem santa.

Esdras ficou tão alarmado com essas transgressões do povo e de sua liderança, que rasgou suas vestes e o seu manto, arrancou os cabelos da cabeça e da barba e assentou-se atônito. Diante dessa calamidade, ergueu a Deus a sua oração de confissão. Declara que está confuso e envergonhado. Não levanta o dedo em riste para acusar, mas identifica-se com os transgressores, dizendo: “porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa cresceu até aos céus”.

Esdras é tomado de convicção de pecado. Reconhece que o pecado é maligníssimo aos olhos de Deus. Não busca subterfúgios e desculpas, mas admite a culpa e confessa as transgressões. Admite que foram castigados menos do que mereceram as suas transgressões e roga a misericórdia divina sem ostentar qualquer fiapo de merecimento. Que Deus nos dê corações arrependidos e nos leve à confissão sincera!

Referência para leitura: Esdras 9.1-15



Amanhã às 19h - Culto de Celebração e 

Santa Ceia -

Segunda Feira às 20h - Oração -

Confia no Senhor

“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento”
Pv 3.5

A atitude simbólica de Ezequias de estender a carta diante do Senhor é largamente ensinada nas páginas da Bíblia. Somos sempre encorajados a lançar nossos fardos e ansiedade sobre Deus (Sl 55.22; 1 Pe 5.7). Por que é tão difícil estender as nossas cartas diante do Senhor? Temos de admitir que na raiz da falta de oração há um sentimento velado de autossuficiência, a consciência de que somos fortes.

Afinal, se acreditamos que podemos fazer tudo por nós mesmos, para que orar? O mundo diz que a sua fraqueza é o seu maior problema. Não. Fraqueza não é o seu problema, porque a graça de Deus se aperfeiçoa na fraqueza. Recusar-se a admitir a fraqueza, sim, é um problema enorme e perigoso que nos afasta de Deus e da prática da oração. Em vez de começar a responder suas cartas arregaçando as mangas ou buscando ajuda de fora, primeiramente dobre os joelhos e estenda sua carta perante o Senhor.

A oração não elimina a necessidade de soluções humanas. Mas a nossa confiança final deve estar sempre em Deus. Nada deve substituir a nossa dependência de Deus. Dobrar os joelhos é sempre mais importante do que arregaçar as mangas. Toda nossa mobilização deve começar e terminar de joelhos, pois Deus trabalha para aqueles que nele esperam (Is 64.4).

Referência para leitura: 2Rs19.14-19


Amanhã às 19h - Culto de Celebração e 

Santa Ceia -

Segunda Feira às 20h - Oração -

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Oração e Jejum

“Nós, pois, jejuamos e pedimos isto ao nosso Deus, e ele nos atendeu”
Ed 8.23

O amargo cativeiro babilônico havia chegado ao fim. A poderosa Babilônia, que levara o povo de Judá para o cativeiro, tinha caído nas mãos do império Medo-Persa. Deus já havia falado, pela boca de Jeremias, que o cativeiro duraria apenas setenta anos. É tempo de voltar. Esdras lidera o segundo grupo que retorna à cidade de Davi. A viagem é longa, os recursos são poucos e os riscos são muitos. Às margens do rio Aava, Esdras apregoou um jejum para se humilharem perante Deus e pedir jornada feliz.

Ficou constrangido em pedir ao rei persa exército e cavaleiros para defendê-los durante a jornada. Por isso, pediu ao Rei dos reis, segurança na viagem. Então, eles jejuaram e pediram proteção a Deus, e Deus os atendeu. Jejum e oração são ferramentas espirituais importantes. Por meio do jejum nos humilhamos diante de Deus e por meio da oração ousamos apresentar a Deus nossas necessidades.

Quando jejuamos e oramos estamos declarando ao mesmo tempo a nossa fraqueza e a onipotência divina. Estamos tirando os olhos dos nossos poucos recursos e colocando nossa atenção naquele que tem toda suficiência. Jejuar e orar é pavimentar o caminho da vitória sobre nossas limitações e acionar o braço do Onipotente em nosso favor, em face dos grandes perigos e desafios da vida.

Referência para leitura: Esdras 8.21-23



Domingo às 19h - Culto de Celebração e 

Santa Ceia -

Segunda Feira às 20h - Oração -

Estende a Tua Carta

“Tendo Ezequias recebido a carta […] leu-a; então, subiu à Casa do Senhor, estendeu-a perante o Senhor”
2Rs 19.14

Ezequias acaba de receber uma carta do rei Senaqueribe anunciando a invasão de Judá. Ezequias responde a essa afronta em oração. Tente imaginar a cena: um poderoso rei em vestes reais, usando uma coroa, deixando seu trono e o seu palácio, tirando suas vestes, colocando panos de saco sobre si, caminhando para o pátio do templo do Senhor à vista de todos, ajoelhando-se humildemente e estendendo a carta ameaçadora de Senaqueribe diante do Senhor.

Ezequias desenrola o pergaminho não porque Deus desconhece o conteúdo dele. Ezequias estende aquela carta diante do Senhor porque ele está declarando que este é um problema gigantesco que somente o Senhor pode resolver. Ele não pode lidar com isso; ele não consegue resolver esse problema com suas próprias forças. Não há nada que possa fazer. Mas ele serve ao Deus que pode realizar todas as coisas.

Estender a carta diante de Deus é um gesto simbólico da confiança de Ezequias no Senhor. O exército de Judá não era páreo para o exército inimigo, mas todos os exércitos da terra não são páreo para o Senhor. O ato de Ezequias é uma solene e clara indicação a todo o povo de que ele colocou o assunto nas mãos de quem governa o mundo. E você, já estendeu a sua carta diante do Deus Todo-poderoso?

Referência para leitura: 2Rs19.14-19


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Segunda Feira às 20h - Oração -

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Uma Súplica Intensa

“Ele, angustiado, suplicou deveras ao Senhor, seu Deus, e muito se humilhou perante o Deus de seus pais”
2Cr 33.12

Manassés embora filho do piedoso rei Ezequias, foi o mais perverso rei de Judá. Reinou cinquenta e cinco anos e encheu Jerusalém de altares pagãos. Foi agoureiro, consultou os mortos, sacrificou seus filhos ao deus Moloque, perseguiu os servos de Deus e encheu Jerusalém de sangue inocente. Manassés foi um monstro. Transtornou sua casa, sua cidade e sua nação. Manassés provocou a ira de Deus com seus pecados.

Então, o Senhor enviou-lhe os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais o prenderam com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia. O prepotente Manassés é levado como um bicho, numa jaula, para o cativeiro. É do interior de uma prisão imunda, que esse homem cruel, angustiado, se humilhou perante o Deus de seus pais e suplicou a sua misericórdia. Deus se tornou favorável para com ele, atendeu-lhe a súplica e o fez voltar a Jerusalém, ao seu reino.

Então, Manassés reconheceu que o Senhor é Deus e tirou de Jerusalém todas as abominações que havia edificado na cidade. O pior homem do mundo é convertido. Deus revela a ele sua justiça e depois mostra a ele sua misericórdia. Atende seu clamor e perdoa seus pecados. Oh, Deus cheio de graça e misericórdia, que não rejeita o coração quebrantado e arrependido!

Referência para leitura: 2 Crônicas 33.10-16


Domingo às 19h - Culto de Celebração e

 Santa Ceia -

Segunda às 20h - Oração -

O Alto Custo do Perdão

“… o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si” 
Is 53.11b

A pivô do encontro de Naamã com Deus foi uma pequena donzela israelita. Esta menina é uma escrava. Ela foi arrancada de sua terra, da casa de seus pais, para ser serva da esposa de Naamã. Você pode imaginar quão brutal e arbitrário foi o sequestro dessa menina sob as ordens do próprio Naamã? A atitude mais realista seria odiar Naamã e deixá-lo morrer. Se ela tem o conhecimento que pode curá-lo, ela também pode matá-lo se calando. Ela poderia deixar morrer o homem que causou tanto mal ao seu povo.

Mas, em vez disso ela diz: “Oxalá que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria!” Ela deseja a cura de seu senhor. Como isso é possível? Ela o perdoou. Se alguém ofendeu você da forma como Naamã a esta menina, a única maneira possível de perdoar é através de um tipo de sofrimento. O perdão é sempre caro.

Se alguém prejudicar sua vida, você pode fazê-lo pagar ou você pode perdoar. Mas quando você perdoa, você paga. Perdoar é suportar o custo do mal que lhe causaram. O perdão é sempre muito caro. Ela pagou o preço para salvar Naamã. Por isso que essa menina aponta para Jesus. Ele se tornou um servo sofredor, prisioneiro, e foi para a cruz para morrer por nossos pecados. Ele pagou um alto custo para Deus perdoar os inimigos que ele amou.

Referência para leitura: 2Reis 5.1-19



Domingo às 19h - Culto de Celebração e 

Santa Ceia -

Segunda às 20h - Oração

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Deus Responde às Orações

“Naqueles dias, adoeceu Ezequias mortalmente; então, orou ao Senhor, que lhe falou e lhe deu um sinal”
2Cr 32.24

Ezequias sucedeu seu pai, o rei Acaz, um dos homens mais perversos de Judá. De diferente estofo do pai, ele foi um homem piedoso. Fez uma reforma religiosa em Judá e experimentou um grande reavivamento em seus dias. Começou a reinar com vinte e cinco anos e reinou vinte e nove anos. Aos trinta e nove anos, no auge do seu governo, foi atingido por uma enfermidade mortal.

Deus enviou o profeta Isaías a ele com uma mensagem solene: “Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás”. Sobrou ao rei apenas uma parede, e para a parede ele se voltou. Orou fervorosamente, chorou abundantemente e Deus ouviu o seu clamor rapidamente. Deus o curou de sua doença mortal e ainda o livrou de um ataque iminente do poderoso exército assírio.

As causas humanamente perdidas podem ser revertidas pela manifestação do poder de Deus através da oração. Doenças incuráveis podem ser debeladas pela ação divina, por meio da oração. Exércitos poderosos podem ser desbaratados pelo poder de Deus revelado através da oração. Podemos apresentar grandes causas diante de Deus através da oração. Podemos experimentar grandes livramentos e celebrar grandes vitórias por meio da oração. Pela oração, milagres acontecem e os homens precisam se curvar à verdade de que os céus governam a terra.

Referência para leitura: Isaías 38.1-8


Hoje às 20h - Oração

Quarta Feira às 20h - Culto