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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Deus no Nome e no Coração

“Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste”
Dn 3.18

Hananias (o Senhor é misericordioso), Misael (quem é como o Senhor?) e Azarias (o Senhor é o meu socorro) são jovens, inteligentes, filhos de reis e nobres em Israel, que chegaram na Babilônia como escravos. De uma hora para outra tudo mudou na vida deles. Inclusive o nome deles, que passaram a ser chamados de Mesaque (quem é como Aku), Sadraque (amigo do rei), e Abede-Nego (servo de Nego).

Mas esses três jovens são encurváveis diante de qualquer um que não seja o Senhor. Eles estão no meio da Babilônia, cercados pelos tesouros da Babilônia, pelas deliciosas comidas e bebidas da Babilônia, pela idolatria da Babilônia, ou seja, esses jovens estão dentro da Babilônia. Porém, a Babilônia não está dentro deles. Os diferentes momentos da vida provam a nossa fidelidade a Deus.

Sua fidelidade a Deus será provada quando você estiver assumindo cargos estratégicos na sociedade onde há incontáveis oportunidades de se corromper. Sua fidelidade a Deus será provada quando, financeiramente apertado, você se vir diante da possibilidade de roubar ou mentir para tirar proveito de algumas situações. Na escravidão ou na nobreza, Mesaque, Sadraque e Abede-Nego não se curvam. Eles são Hananias, Misael e Azarias. Eles têm Deus no nome e no coração.


Referência para leitura: Daniel 3



Domingo às 19h - Culto de Celebração -

Segunda às 20h - Oração - 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Oração e Restauração

“Mudou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra”
Jó 42.10

Os amigos de Jó choraram com ele, rasgaram o manto e lançaram pó sobre a cabeça ao verem o seu sofrimento. Sentaram-se com ele sete dias e sete noites sem dizer uma palavra sequer. Porém, com o tempo tornaram-se consoladores molestos. Quiseram interpretar o seu sofrimento e concluíram, equivocadamente, que Jó sofria por supostos pecados cometidos. Atacaram-no com rigor desmesurado. Chamaram-no de adúltero e ladrão. Acusaram-no de enriquecimento ilícito.

Massacraram Jó impiedosamente. Ao longo do livro, Jó se defendeu das falsas acusações. Porém, no final de sua saga, Jó interrompe o processo de autodefesa e entra na brecha da intercessão em favor de seus amigos. Quem se defende pode nutrir mágoa no coração, mas quem intercede não pode abrigar rancor. Deus restaurou a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos.

Quando oramos, Deus cura o nosso coração ferido e cura os relacionamentos estremecidos. A oração é terapêutica em seus efeitos. O caminho da cura não é o da acusação nem mesmo o da defesa, mas o caminho da intercessão. Deus trabalha por nós e em nós através da oração. Deus restaura a nossa sorte quando nos colocamos na brecha em favor daqueles que nos ferem com suas palavras e nos esmagam com o seu juízo. Pela oração somos curados e restaurados!

Referência para leitura: Jó 42.1-10


Domingo às 19h - Culto de Celebração -

Segunda Feira às 20h - Oração -

Melhor Fundamento da Oração

“…para que todos os reinos da terra saibam que só tu és o Senhor Deus” 
2Rs 19.19b

A preocupação de Ezequias é que se Israel for conquistado como os outros povos, os assírios vão dizer que o Deus de Israel é fraco. Ezequias, portanto, pede ao Senhor vitória sobre os inimigos para que o mundo saiba e confesse que somente há um Deus verdadeiro. Ezequias não ora pela sua sobrevivência ou simplesmente para o bem do povo; ele suplica pela vitória de Israel por causa da glória de Deus.

Ele quer que o Senhor mostre que o Deus de Israel não é mais um ídolo impotente. Ele clama por vitória para que entre todos os povos a glória seja dada ao Senhor. E sabe o que acontece? Deus ouve a oração de Ezequias. Não somos ouvidos em nossas orações porque estamos comprometidos com a nossa glória, não com a exaltação do Senhor. Deus está comprometido com a glória dele, não com a nossa. Portanto, se em suas orações você está atrás de sua glória não conte com a ajuda de Deus.

Tiago diz que muitos “pedem e não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres” (Tg 4.3). Quando estamos comprometidos em honrar a Deus é certo que seremos ouvidos. Que sejamos consumidos com o desejo de ver o nome do Senhor exaltado entre as nações! Que seja observado aqui que o melhor fundamento da oração é o desejo pela glória de Deus.

Referência para leitura: 2Rs19.14-19


Domingo às 19h - Culto de Celebração -

Segunda Feira às 20h - Oração -

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Olhando para a Grandeza de Deus

“....Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamentos!”
Ne 1.5

Neemias era o copeiro do rei Artaxerxes quando recebe a visita de Hanani, vindo de Jerusalém. Neemias pergunta sobre a situação dos judeus que escaparam e que não foram levados para o exílio. O relato de Hanani é dramático: “... estão em grande miséria e desprezo; os muros de Jerusalém estão derribados, e as suas portas, queimadas”. Diante dessa informação, Neemias se assenta e chora; lamenta, jejua e ora. Mas, como é a sua oração?

Primeiro, ele ora àquele que é o Deus dos céus, o Deus grande e temível. Ninguém ora corretamente sem entender que Deus é o soberano Senhor dos céus, que deve ser temido. A história está em suas mãos e ele tudo faz conforme o conselho de sua vontade. Segundo, Neemias ora àquele que é o Deus da aliança. Deus disciplina o seu povo, mas não o desampara. Deus abre a ferida e a fecha. Deus leva ao cativeiro e abre as portas da prisão. Quando falhamos, Deus nos restaura em vez de nos destruir.

Terceiro, Neemias ora àquele que guarda a misericórdia para com aqueles que o amam e guardam os seus mandamentos. São as misericórdias de Deus a causa de não sermos consumidos. Porque Deus é misericordioso há esperança para os caídos. Porque Deus é rico em perdoar e tem prazer na misericórdia, há restauração para a nossa alma.

Referência para leitura: Neemias 1.5-11


Hoje às 20h - Oração -

Domingo às 19h - Culto de Celebração -

Tire o Coração da Garrafa

“Inclina, ó Senhor, o ouvido e ouve; abre, Senhor, os olhos e vê…”
2Rs 19.16a

Ezequias derramou seu coração diante de Deus e deu voz à sua angústia. Negar a dor não ajuda a superá-la. Há muitos livros infantis que ensinam as crianças como lidar com as perdas. Um deles é “The Heart and The Bottle” (O Coração e a Garrafa). É a história de uma menina curiosa e imaginativa cujo pai aguçava ainda mais a imaginação dela lendo para ela todos os tipos de livros fascinantes. Até que um dia, percebemos que o pai se foi - a menina se encontra diante da cadeira vazia, na qual o pai costumava sentar e encantá-la com histórias incríveis.

O autor nos mostra como aquela garotinha lidou com suas decepções. Ela simplesmente guardou seu coração numa garrafa. Mas a menina logo descobre que bloquear a dor também bloqueia a sua capacidade de amar e viver. Depois de muitas tentativas frustradas de libertar o coração de sua prisão, alguém finalmente tira o coração dela de dentro da garrafa.

E você, tem alguma cadeira vazia na sua vida que o fez perder a capacidade de sorrir? Não coloque seu coração dentro de uma garrafa. Não negue sua dor nem bloqueie seus sentimentos; antes de expressá-los no mural de suas redes sociais, leve-os à pessoa certa. Seja sincero com o Senhor. Deus já conhece o seu coração mesmo. Então, por que fingir que está tudo bem?

Referência para leitura: 2Rs19.14-19



Hoje às 20h - Oração -

Domingo às 19h - Culto de Celebração -


sábado, 11 de fevereiro de 2017

Uma Confissão Sincera

“Meu Deus! Estou confuso e envergonhado...porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça...”
Ed 9.6

Esdras acabara de chegar da Babilônia em Jerusalém. Era mister reconstruir a Casa de Deus, restabelecer o sacerdócio e ensinar a lei ao povo. Ao chegar ficou sabendo que o povo de Israel, os sacerdotes e os levitas não haviam se separado dos povos de outras terras com as suas abominações. Ao contrário, tomaram suas filhas para si e para seus filhos, e, assim, se misturou a linhagem santa.

Esdras ficou tão alarmado com essas transgressões do povo e de sua liderança, que rasgou suas vestes e o seu manto, arrancou os cabelos da cabeça e da barba e assentou-se atônito. Diante dessa calamidade, ergueu a Deus a sua oração de confissão. Declara que está confuso e envergonhado. Não levanta o dedo em riste para acusar, mas identifica-se com os transgressores, dizendo: “porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa cresceu até aos céus”.

Esdras é tomado de convicção de pecado. Reconhece que o pecado é maligníssimo aos olhos de Deus. Não busca subterfúgios e desculpas, mas admite a culpa e confessa as transgressões. Admite que foram castigados menos do que mereceram as suas transgressões e roga a misericórdia divina sem ostentar qualquer fiapo de merecimento. Que Deus nos dê corações arrependidos e nos leve à confissão sincera!

Referência para leitura: Esdras 9.1-15



Amanhã às 19h - Culto de Celebração e 

Santa Ceia -

Segunda Feira às 20h - Oração -

Confia no Senhor

“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento”
Pv 3.5

A atitude simbólica de Ezequias de estender a carta diante do Senhor é largamente ensinada nas páginas da Bíblia. Somos sempre encorajados a lançar nossos fardos e ansiedade sobre Deus (Sl 55.22; 1 Pe 5.7). Por que é tão difícil estender as nossas cartas diante do Senhor? Temos de admitir que na raiz da falta de oração há um sentimento velado de autossuficiência, a consciência de que somos fortes.

Afinal, se acreditamos que podemos fazer tudo por nós mesmos, para que orar? O mundo diz que a sua fraqueza é o seu maior problema. Não. Fraqueza não é o seu problema, porque a graça de Deus se aperfeiçoa na fraqueza. Recusar-se a admitir a fraqueza, sim, é um problema enorme e perigoso que nos afasta de Deus e da prática da oração. Em vez de começar a responder suas cartas arregaçando as mangas ou buscando ajuda de fora, primeiramente dobre os joelhos e estenda sua carta perante o Senhor.

A oração não elimina a necessidade de soluções humanas. Mas a nossa confiança final deve estar sempre em Deus. Nada deve substituir a nossa dependência de Deus. Dobrar os joelhos é sempre mais importante do que arregaçar as mangas. Toda nossa mobilização deve começar e terminar de joelhos, pois Deus trabalha para aqueles que nele esperam (Is 64.4).

Referência para leitura: 2Rs19.14-19


Amanhã às 19h - Culto de Celebração e 

Santa Ceia -

Segunda Feira às 20h - Oração -