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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Alegria em Lugar de Pranto

“Converteste o meu pranto em folguedos; tiraste o meu pano de saco e me cingiste de alegria...”
Sl 30.11,12



 
Os servos de Deus também choram. Passam por vales escuros. Mergulham em cavernas sombrias. Enfrentam mares revoltos. A vida se desenrola num cenário hostil. Aqui não é o céu nem o nosso lar. Lidamos com circunstâncias adversas e sentimentos turbulentos. Aqui enfrentamos ameaças que vêm de fora e pressões que brotam de dentro. Somos acuados por muitos inimigos e ameaçados por muitos perigos.

Nessas horas, sentimo-nos tristes, abatidos, achatados debaixo do rolo compressor da angústia. As lágrimas grossas molham nosso rosto e inundam nossa alma. Um manto de cinza nos cobre da cabeça aos pés. Morrem em nossos lábios os vivas de júbilo. Nossos recursos acabam e nossas forças entram em colapso. Mas é exatamente quando nos sentimos totalmente desprovidos de forças que Deus irrompe em nossa história e faz uma poderosa mudança.

Converte nosso pranto em folguedo e nos cinge com vestes de alegria. Levanta nosso espírito abatido e nos inspira a cantar louvores até mesmo nas noites escuras. Essa mudança não procede da meditação transcendental, mas vem daquele é que transcendente, o Deus Todo-poderoso. Essa mudança não é operada pelo homem, mas por Deus. Não procede da terra, mas desce do céu. Não vem da psicologia de autoajuda, mas emana da ajuda do alto.


Pai, há noites que são intermináveis. Há dias em que o sol demora a romper, pois não consigo dormir em paz. Preciso confiar mais em ti. Aumenta a minha fé. Em nome de Jesus. Amém.
 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 
 

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