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quinta-feira, 20 de março de 2014

Os Atrevidos

“Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim! E muitos o repreendiam, para que se calasse...”
Mc 10.47-48



Este texto nos ensina que para se alcançar mudanças em nossas vidas, temos de estar insatisfeitos com o que temos. Não há dúvidas de que este sentimento pode ser o começo de algo novo. Contudo, quero ressaltar que nem toda insatisfação leva à busca de algo melhor. Em muitas pessoas a insatisfação é um estado permanente que somente lhes serve para que vivam amarguradas e ressentidas.

Para se alcançar mudanças na vida é necessário que tenhamos a convicção de que Jesus Cristo tem o que buscamos. Bartimeu cria que o Filho de Deus podia resolver a sua situação. Estava disposto a buscar dele aquilo que necessitava, ainda que, se necessário fosse, a gritos.

Aprendemos com Bartimeu que para obtermos uma mudança, temos de estar dispostos a cerrar os ouvidos àqueles que nos querem desanimar. Ao começar a gritar, muitos dos que estavam ao seu redor o repreenderam dizendo que se calasse. Bartimeu estava desesperado e isso o levou a pedir a plenos pulmões que Jesus o curasse. O Senhor o ouviu e lhe devolveu a vista, demonstrando, assim, que muitas bênçãos no reino de Deus são dos atrevidos.


Referência para leitura: Mc 10.1-52
 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 
 

Precisamos Ser Pobres

“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus”
Mt 5.3



A primeira bem-aventurança identifica o ponto onde começa toda obra espiritual na vida de um homem: o reconhecimento da pobreza de sua própria condição. Isso é o resultado de um momento de iluminação produzido pelo Senhor, onde desaparece tudo que nos leva a crer que somos alguma coisa. Nos vemos como ele nos vê: em estado de falência espiritual.

Pobreza de espírito não se refere exclusivamente à experiência que, eventualmente, nos conduz à conversão. Não, ela é também uma condição que nos levará de novo ao Senhor. À medida em que transitamos pela vida, uma e outra vez caímos em posturas de soberba e altivez, as quais são contrárias ao espírito do Reino. A única esperança, nestas ocasiões, será voltar a perceber a nossa real situação espiritual.

Não podemos deixar de notar o marcante contraste com os conceitos do mundo, onde os reinos se conquistam com poder e violência, onde não há espaço para os débeis e humildes. No âmbito espiritual, todavia, o Reino de Deus é entregue àqueles, ricos ou pobres, que reconhecem que nada são e que necessitam desesperadamente do Senhor Deus.


Referência para leitura: Mt 5.1-48
 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 
 

terça-feira, 18 de março de 2014

O Sal da Terra

“Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar?...” 
Mt 5.13



O sal sempre foi usado para dar sabor à comida. Jesus comparou a função dos discípulos no mundo com o sal. Ele é inteiramente diferente da iguaria e mantém seu sabor distinto. Não adquire o gosto da comida quando é adicionado à mesma, mas o alimento, este sim, alcança sabor pela presença do sal. Da mesma sorte, um discípulo de Cristo deve possuir uma vida diferente das pessoas ao seu redor.

Quando participa de atividades e eventos nos quais mantém contato com as pessoas do mundo, o cristão deve, claramente, contagiar a outros com seus princípios e conduta e não adquirir, de modo algum, o sabor do mundo. Observamos também que o sal é mais efetivo quando usado na medida certa. Se empregado em demasia, não se poderá comer o alimento.

Da mesma forma, a presença do crente no mundo se torna mais efetiva quando seu testemunho é produzido de modo natural e espontâneo, como parte de sua experiência cotidiana. Considere também que, no mundo, ele deve influenciar para preservar o homem da podridão que o pecado produz. Onde os filhos de Deus estão, a ação redentora do Senhor está presente.


Referência para leitura: Mt 5.1-48
 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 
 

O Senhor nos Conhece?

“Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele” 
1Co 8.3



O ensino do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 8, acerca de comida sacrificada a ídolos, tem como premissa o amor. Para ele, o parâmetro das relações interpessoais é o amor a Deus. Na mente de Paulo, se alguém ama a Deus, toda relação será permeada por esse amor. No texto de hoje ele diz: “se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele.”

Como assim? Será que aquele que não ama a Deus, o Senhor não o conhece? Sim, o nosso Deus conhece tudo. Conhece o mais profundo do coração humano e ninguém pode esconder-se dele. Aqui, Paulo está distinguindo alguém que é conhecido na acepção do relacionamento, ou seja, aquele que conhece a Deus, vive em sua presença e faz aquilo que lhe agrada. Todavia, muitos dizem amar a Deus, mas o negam com as suas atitudes em relação ao seu semelhante.

Um bom teste para todo aquele que faz essa afirmação é saber se ele ama verdadeiramente o seu próximo. Não se trata de amor em palavras, mas de atitudes. Quem ama a Deus, não fala mal de pessoas, não sedimenta diferenças, não possui sentimentos de vingança e não trama contra os outros. Somos conhecidos de Deus?


Referência para leitura: 1Co 8.1-13
 
Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração -
 

quinta-feira, 13 de março de 2014

Caminho Aperfeiçoado

“Porque, quem é Deus senão o Senhor? E quem é rochedo senão o nosso Deus?”
Sl 18.31-32



No texto de hoje o salmista Davi afirma que Deus faz perfeito o meu caminho. A ideia que se transmite é a de que o Senhor endireita aquilo que está torto e aplana o que está cheio de arestas. O homem que teme a Deus pode estar completamente seguro de que o Senhor irá adiante dele endireitando os seus passos.

Este princípio não é aplicável a qualquer um, mas somente àqueles que, de todo o coração, anelam por viver na presença do Pai. Além de qualquer outro projeto, o Senhor quer que o honremos com as nossas vidas e isto não se refere ao que fazemos, mas ao que somos. Deste modo, a mão de Deus estará sobre a pessoa que deseja viver em santidade e tudo o que fizer será abençoado. Posso até ser audacioso ao afirmar, no meu modo de crer, que até os seus desacertos serão redimidos pelo Senhor.

A certeza de que Deus estava ocupado em endireitar e aperfeiçoar seus passos levou o rei Davi a romper-se em cânticos de louvor e adoração, e, convenhamos, não era para menos. Quem possui tal certeza, sabe que o Altíssimo vela por seu andar e desfruta de descanso e paz que transcendem as palavras.


Referência para leitura: Sl 18.1-50
 
Sábado às 19:30 horas - Culto de Celebração do Aniversário de 9 Anos em Avaré -
 
 

Chorar Também é Coisa de Homem!

“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados”
Mt 5:4



Muitos cristãos reconhecem que algumas coisas em suas vidas não estão bem, contudo, simplesmente reconhecer pode não produzir mais do que um encolher de ombros. Todavia, quando isso é gerado pelo Espírito Santo de Deus, somos levados ao segundo passo que é o pranto. Nossa verdadeira condição diante de Deus traz consigo uma profunda tristeza, pois entendemos o tamanho da nossa ofensa contra ele.

Em sua misericórdia, Deus permite que derramemos lágrimas por nossa situação, porque o choro é o princípio da nossa cura e libertação. Esta verdade é contrária aos ensinos que recebemos em nossa cultura, especialmente se somos homens. “Os homens não choram!”, nos diziam os mais velhos. A ausência de lágrimas denota uma dureza de coração, cujo resultado é provocado por uma falta de contato com a vida emocional.

Muitos personagens bíblicos choraram e, quem já experimentou, sabe o que vem depois do pranto. É como a terra seca que recebe a chuva. É o sentir revigorado e refrescado espiritualmente. Portanto, não é nenhuma vergonha chorar por uma ação do Espírito Santo em nossas vidas.


Referência para leitura: Mt 5.1-48
 
Sábado às 19:00 horas - Culto de Comemoração do Aniversário de 9 Anos em Avaré -
 
 

Deus é Um Deus de Propósitos



“...Eis que, agora, és estéril e nunca tens concebido; porém conceberás e terás um filho” 
Jz 13.3



Pela sua Palavra, vemos que o nosso Pai possui um caso de amor com os seus filhos e revela um cuidado especial para com eles. Ele interfere em suas vidas, age com providência e manifesta a sua graça. Nas Escrituras, ele é revelado como o Deus compassivo, clemente e longânimo, grande em misericórdia e fidelidade.

Toda a nossa existência, bem como as diversas situações pelas quais passamos, são controladas por Deus e tudo tem a ver com os seus propósitos. Para uma melhor compreensão do texto é preciso conhecer o seu contexto. Por causa do pecado, Israel estava sob a opressão dos filisteus. Em meio a essa opressão, Deus escolhe uma mulher estéril para gerar um homem que traria esse juízo sobre aquela gente opressora.

Colocando os olhos sobre a situação daquela mulher, podemos imaginar a sua dor e, quem sabe, um clamor que se elevava aos céus por um filho. Deus interferiu em sua situação dando-lhe a bênção enquanto cumpria o seu propósito. Se o choro e a dor baterem à sua porta, saiba: em tudo há propósitos de Deus para a sua vida! Descanse, ele está no comando!


Referência para leitura: Jz 13.1-25
 
Sábado às 19:30 horas - Culto de Comemoração do Aniversário de 9 Anos em Avaré -
 
 

Enfrentando a Oposição

“Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra...”
At 4.29



Todos aqueles que se identificam com Jesus Cristo, já decidiram servi-lo com inteireza de coração, sabendo, entretanto, que enfrentarão diferentes tipos de perseguição, as quais são parte do preço a pagar por segui-lo. O fato é que não pertencemos a este mundo e nem nos conformamos com os seus parâmetros. Tal como uma substância estranha em nossos corpos, o mundo busca expulsar todo aquele que não lhe pertence.

Todavia, a questão chave para nós não é se vamos sofrer, mas qual deve ser a nossa atitude diante das dificuldades. Na maioria das vezes, quando as pessoas padecem, procuram a todo custo uma maneira de eliminar esses problemas. Todas as suas orações vão numa única direção: “Senhor, peço que me tires desta condição ou que tires esta dificuldade do meu caminho”.

Note que os apóstolos não oraram desta maneira. Entendiam que a oposição era parte do chamado. Sendo assim, pediram a Deus que lhes desse fidelidade em meio à tormenta. Isso agradou o coração do Pai, o lugar tremeu e todos foram cheios do Espírito Santo. Como você ora em meio às situações complicadas?


Referência para leitura: At 4.1-37
 
Sábado às 19:30 horas - Culto de Comemoração do Aniversário de 9 Anos em Avaré -
 
 

quarta-feira, 12 de março de 2014

Cremos nas Promessas de Deus?

“… como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei ”
Js 1.5



Havia chegado o momento de Josué assumir a condução do povo de Israel. O caminho seria difícil e ele não cultivava ilusões a respeito. Sabia que haveria uma multidão de obstáculos e dificuldades, tais quais aquelas que os acompanhou durante os quarenta anos no deserto. Para animá-lo, Deus lhe faz uma promessa: “o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares” (versículo 9).

Uma promessa possui extraordinários poderes para motivar, já que põe diante de nós uma esperança que inflama o coração e alimenta a imaginação acerca das coisas futuras. Entretanto, nossas experiências com pessoas que nos fizeram determinadas promessas e não cumpriram, provocaram em nós certo ceticismo. É aqui que acontece o nosso dilema!

A vida espiritual requer, como elemento essencial, que creiamos firmemente nas promessas que o Senhor Deus nos faz. Muitos cristãos, diante das impossibilidades, não cultivam essa convicção atrevida que é uma característica fundamental daqueles que, ousadamente, creem nas promessas e declarações das Escrituras. Você apostaria seu futuro numa promessa?


Referência para leitura: Js 1.1-18
 
Sábado às 19:00 horas - Culto de Comemoração do Aniversário de 9 Anos em Avaré -
 
 
 

terça-feira, 11 de março de 2014

Destruição e Ruína



“...ponho-te... sobre as nações... para arrancares...e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares...”
Jr 1.10



A missão do profeta Jeremias, descrita nas palavras acima, mostra-nos que a vida cristã envolve uma mudança muito mais profunda do que pensamos. Falamos de vida cristã envolvendo o Antigo Testamento por causa dos princípios ali contidos. Deus não está no negócio de remendar vidas ou de fazer uma pequena reforma, por isso a tarefa do profeta era a de arrancar, derribar, destruir e arruinar.

Antes de se trabalhar na edificação, deve ser removido tudo aquilo que não serve. Muitos cristãos querem reter as comodidades e modalidades do mundo, enquanto vivem uma vida espiritual insossa. Se querem provar as realidades do verdadeiro evangelho e do poder de Deus e seu amor, o único destino adequado é o da destruição e ruína. Pesado, não?

Certamente podemos fazer um link com as palavras de Jesus Cristo quando disse: “Ninguém tira um pedaço de uma veste nova para o coser em veste velha, pois que romperá a nova...” (Lucas 5.36). O princípio assinalado aqui é claro: chega um momento em que o vestido está tão desgastado que não vale a pena repará-lo. Ao avaliarmos a nossa vida, precisamos de mudanças?


Referência para leitura: Jr 1.1-19
 
Sábado às 19:30 horas - Culto de Comemoração do Aniversário de 9 Anos em Avaré -
 
 

quinta-feira, 6 de março de 2014

Alegria nas Aflições

“Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé...” 
Tg 1.2-3




Tiago afirma que devemos ter uma atitude de alegria em meio às provações. Ora, o contentamento é uma das coisas que caracteriza aqueles que andam em Jesus Cristo e nenhuma situação os deve privar do prazer dessa relação. Há, contudo, uma área de tensão que visualizamos aqui: “como se alegrar em situações de prova?”

Logicamente, nenhuma crise nos inspira a dar graças e nem tampouco a sentirmos deleite. Assim, a advertência de Tiago não é para colocarmos os olhos na prova, mas no resultado da prova. Que resultado é esse? O versículo 4 explica: “que sejamos perfeitos e íntegros, em nada deficientes”. Tome nota de um detalhe significativo: não é você que está sendo provado, mas a sua fé.

Você e eu sabemos que isto é muito importante, pois a fé é um dos ingredientes básicos da vida espiritual. “Sem fé”, nos diz o autor de Hebreus, “é impossível agradar a Deus” (Hb 11.6). Deste modo, entendemos que precisamos de um trabalhar dele em nós para que possamos ter e desenvolver uma fé viva, dinâmica e robusta. Se você está sendo provado, alegre-se! Deus está nesse negócio.


Deus amado, quanto amor demonstraste a mim, pobre pecador! Desejo que a mensagem do Evangelho esteja acesa e ardente em meu coração, por todos os meus dias. Em nome de Jesus. Amém.

Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração e Santa Ceia -


Atração Fatal

“E já está próximo o fim de todas as coisas;
portanto, sede sóbrios e vigiai em oração” 
1Pe 4.7




Pedro nos exorta a sermos sóbrios e vigilantes. Ser sóbrio implica em velar e aplicar os princípios e mandamentos de Deus em nossa vida diária. Quando pensei no tema da nossa meditação, subiu-me à mente a luta que o crente enfrenta todos os dias. Não somente a batalha contra Satanás e os demônios, mas também contra o mundo e, sobretudo, contra a nossa carne ou natureza terrena.

Ser sóbrio significa fazer morrer essa natureza e não ordenar os caminhos pelos nossos sentimentos e emoções. Quando somos dominados por sentimentos inerentes a nós mesmos, perdemos a capacidade de discernir a verdade e caminhamos pelo erro. Ser dominado pelas emoções é render-se a uma atração que constantemente nos assedia.

Paulo constatou isso e se queixou em Romanos 7. 18a “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.” O que ele queria dizer? Ele constatou que a natureza do coração humano é enganosa e traiçoeira. Nossos sentimentos e emoções são enganosos. Não se fie neles e nem ande por eles. Ser sóbrio é discernir essa atração fatal.


Senhor Deus, Jesus está no comando de todas as coisas, inclusive de cada área da minha vida. Peço-te que essa bendita certeza traga paz ao meu aflito coração. Em nome de Jesus. Amém.

Domingo às 19:00 horas - Culto de Celebração e Santa Ceia -